OS NOSSOS DIREITOS ÀS BÊNÇÃOS

Para que a nossa vida cristã seja próspera, precisamos aprender quais são os nossos direitos, o que nos pertence e o que o Senhor Jesus fez para nós na Sua morte.

 

A idéia generalizada no seio da Igreja é que é Deus quem faz os milagres. O que é completamente verdadeira. Mas, ao estudarmos mais profundamente este assunto, veremos que, de fato, Deus já fez a parte dEle; agora somos nós que temos de fazer a nossa. Como? Exercendo os nossos direitos. Se não fizermos a nossa parte, o Senhor não a fará por nós. Por isso, é muito importante conhecer os nossos direitos.

 

Se você não souber que alguma coisa lhe pertence, nunca terá fé e coragem suficiente para reivindicá-la. Por outro lado, se sabemos pela Palavra de Deus que alguma coisa nos pertence, nem precisamos esperar por mais nada; basta dar a ordem determinando em o Nome de Jesus e o poder de Deus realizará aquilo que determinamos.

 

Há muita gente que precisa fazer uma verdadeira mudança em suas mentes e corações. Por anos foram ensinadas a temer a um Deus bravo, irado e que está sempre pronto a lançá-las no inferno. Elas O servem por medo. Estas pessoas precisam aprender que as Escrituras afirmam que o nosso Deus é amor (1 Jo 4.8) e que Jesus, nosso Senhor, é manso e humilde de coração.

 

Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas (Mt 11.29).

 

Precisam aprender também que usar a famosa frase "Se for a tua vontade", na oração, é simplesmente demonstrar ignorância completa sobre o que a Palavra de Deus diz em relação à bênção que está sendo pedida.

 

SE FOR A TUA VONTADE

 

Na Bíblia temos registro de apenas uma pessoa que orou demonstrando não saber se era a vontade de Deus curá-la ou não. Era o pobre leproso, em Mateus capítulo oito, a quem o Senhor prontamente lhe respondeu: Quero, sê limpo.

 

Dizer a Deus que a bênção que você está pedindo deverá lhe ser dada se for da vontade dEle é o mesmo que Lhe dizer que você não sabe se Ele realmente é um Pai que se interessa pelo seu bem, pois pode ser que Ele o ame só de palavras, mas quer que você tenha um cancerzinho, uma tuberculosezinha, ou que viva na miséria. Que tipo de Pai é Deus para você?

 

O Senhor Jesus nos retratou o Pai da seguinte maneira:

E qual dentre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? E, pedindo-lhe peixe, lhe dará uma serpente? Se, vós pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará bens aos que lhos pedirem? (Mt 7.9-11).

O DIREITO DE DESFRUTAR AS BÊNÇÃOS

Para que entendamos bem que desfrutar todas as bênçãos constitui um direito nosso, vamos aprender primeiramente a diferença entre uma promessa e uma declaração de um fato.

 

- PROMESSA: É algo prometido. Na Bíblia temos inúmeras promessas que o Senhor Deus fez para nós e que algum dia Ele irá cumpri-las. Ex: A segunda vinda de Jesus.

 

- DECLARAÇÃO DE UM FATO: É algo que Deus declara que Ele já fez. Ex: A salvação, a cura divina, etc.

 

Vamos deixar as promessas de Deus para outro estudo e passemos a considerar só a declaração de um fato. Elas constituem um direito nosso.

 

Quando digo que temos direito de desfrutar saúde, viver afastado de pecados e prosperar, não estou me baseando em alguma promessa do Senhor. É claro que na Bíblia existem várias promessas de Deus de curar o Seu povo, principalmente o judeu, que antes da vinda de Jesus era o povo dEle, bem como promessas acerca da fidelidade do dízimo e várias outras. Mas, estou me referindo a certas declarações que o Senhor Deus fez na Bíblia Sagrada, que nos garantem que as bênçãos nos pertencem.

 

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo (Ef 1.3).

 

Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou por sua glória e virtude (2 Pe 1.3).

 

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades: o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados (Is 53.4,5).

 

Aqui está claro que todas as bênçãos de que precisamos ou de que venhamos precisar já nos foram dadas. Ora, se alguém lhe declara que algo que era dele agora lhe pertence, você tem então o direito de reivindicar aquilo. É exatamente assim que se recebem as bênçãos do Senhor, sejam elas: cura, perdão, prosperidade ou quaisquer outras. Todas elas nos foram dadas.

Em relação à cura, vamos observar a declaração do Senhor, feita por intermédio do profeta Isaías: Pelas suas pisaduras fostes sarados. Na mente do Senhor, nós já fomos curados. Ele considera como fato consumado a obra de Cristo, em que Ele levou sobre Si mesmo as nossas doenças e dores. Então, não temos que levá-las mais. Tudo já foi feito. Logo, temos um direito legal de desfrutar saúde. O mesmo se dá em relação à prosperidade e a quaisquer outras bênçãos. Diz a Palavra que Jesus se tornou maldição em nosso lugar para que tivéssemos acesso às bênçãos de Abraão: Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro. Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós recebamos a promessa do Espírito (Gl 3.13,14).

COMO EXERCER ESTE DIREITO

 

Todo e qualquer direito não reclamado é direito inexistente. Ler estes versículos e dizer que acredita neles sem colocá-los em prática ou exigir o cumprimento deles é o mesmo que dizer a Deus que não temos absolutamente um só pingo de fé nEle.

 

Exercer o direito é tomar uma atitude. Se Deus assim se expressa, declarando que já fomos sarados pelas feridas de Jesus, isto é verdade e assim tem que acontecer na nossa vida.

 

Exercer o direito é dizer ao diabo que já sabemos que acabou o cativeiro dele na nossa vida e que, a partir de agora, não mais permitiremos que ele nos ataque e nos destrua. É dar um basta no sofrimento.

EXERÇA O SEU DIREITO

 

Diga ao diabo que, de agora em diante, você não se submeterá aos seus ataques, que você acabou de conhecer a Verdade, e a Verdade está libertando você completamente. Diga-lhe que você nem vai pedir a Deus que o cure ou que lhe dê qualquer outra bênção, pois isso Ele já fez. Dirija-se ao inimigo e ao sofrimento que ele colocou em você e repreenda-os, exigindo em o Nome de Jesus que desapareçam de sua vida e saiam completamente.

 

Confesse que você já foi curado e liberto de todas as maldições por Cristo Jesus na Sua morte na cruz.

ORAR CHEGA A SER DESNECESSÁRIO

 

Para sermos curados, não precisamos orar, jejuar ou ficar pedindo a todo mundo que ore por nós. Tudo que temos a fazer é: toda vez que o diabo vier nos trazer um mal, não importa o mal que for, devemos dizer-lhe que não o aceitamos e, ao mesmo tempo, exigir que aquilo não entre em nós. O Espírito Santo lhe diz: ...Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4.7).

 

Exercer o direito é assumir o que a Palavra de Deus lhe diz que Jesus realizou em seu favor. Ela declara que Ele sofreu no Seu próprio corpo as nossas doenças e enfermidades. Então, recuse terminantemente carregar aquilo que Jesus já carregou em Seu lugar. A Palavra declara que Ele foi feito maldição em nosso lugar para que ficássemos livres das maldições da Lei; então, não permita que o inimigo traga para a sua vida nenhuma maldição. Você já está livre!

 

Neste momento, creia no que o Senhor afirma e, firmemente, ordene ao diabo em o Nome de Jesus que saia completamente de sua vida, levando tudo aquilo que é dele. Exerça o seu direito de desfrutar de todas as bênçãos compradas para você pelo Senhor, que o amou a tal ponto de morrer na cruz, tornando-Se maldição em seu lugar.


Entenda, Jesus sofreu as suas doenças e todas as suas maldições. Você não tem que sofrê-las mais. A Palavra de Deus afirma que, fôssemos curados, Ele Se enfermou com as nossas enfermidades: Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar... (Is 53.10).